Mitos do Reiki
Artigo de Moacir Sader
Existem certos entendimentos sobre o Reiki que bem poderemos considerá-los como mitos - embora baseados em certa lógica - pois não podem ser aceitos por não terem sido comprovados e validados por experiências pertinentes.
Embora pudesse referir-me a outros enfoques, tratarei, neste artigo, de três assuntos específicos. Estes, de forma recorrente, vêm sendo ensinados em cursos de Reiki como verdades intocáveis, embora controversos, quais sejam:
1) Não aplicar Reiki Usui diretamente em locais com inflamação porque as bactérias poderiam multiplicar-se por gostarem do Reiki, gerando o efeito contrário, ampliando a infecção;
2) Não enviar Reiki para paciente durante a realização de cirurgia médica porque, estando anestesiado, poderia ocorrer a ampliação do sono, considerando que o Reiki naturalmente causa relaxamento e, assim, poderia interferir na anestesia, o que não seria correto. Do mesmo modo, não enviar Reiki para a Equipe Médica em virtude do relaxamento proporcionado, podendo atrapalhar os Médicos que necessitam ficar bem vigilantes para realizar, com êxito, a cirurgia;
3) Não aplicar Reiki em pacientes com marca-passo, para não afetar o funcionamento do dispositivo eletrônico.
A rigor, o que temos vivenciado com a troca de experiências com os meus alunos e com fatos a seguir expostos, as três visões referenciadas - ao que tudo indica - efetivamente não procedem em sua integralidade, embora, ainda, não seja possível bater o martelo cravando a sua total improcedência, mas, estamos bem perto dessa constatação, como veremos.
Então, por que esses três ensinamentos feitos por muitos Mestres podem não estar alinhados com a plena realidade?
O primeiro tema a ser tratado diz que não se deve aplicar Reiki, especialmente o Reiki tradicional Usui, em pacientes com inflamação de garganta, por exemplo, porque as bactérias são seres vivos. Por elas e todos os seres gostarem de receber Reiki, esta aplicação, consequentemente, estimularia o fortalecimento das bactérias e não a sua eliminação. Para tanto, muitos defendem que, em substituição ao Reiki Usui, a aplicação deveria ser do Reiki Karuna diretamente no local da infecção pela intensidade da energia Karuna.
Realmente, é indiscutível a eficiência e a força do Reiki Karuna para o caso em comento, quanto para diversos tratamentos. No entanto, a tese de que o Reiki Usui, o tradicional, por ser bom para todo ser vivo, pode levar à proliferação das bactérias com a aplicação de Reiki diretamente no local da infecção, foi totalmente contestada em experiência realizada em laboratório de física quântica. No experimento foi comprovado que as bactérias deixaram de desenvolver-se após a aplicação do Reiki Usui sobre o local infectado.
Neste caso, a experiência de cunho científico, aplicada para este fim, comprovou exatamente o contrário dos ensinamentos teóricos feitos por muito tempo em muitos cursos de Reiki. Confirmo, inclusive, que foi assim que aprendi e acabei ensinando, ainda que com reservas e questionamentos.
Então, havendo qualquer tipo de infecção por bactérias, tanto se pode aplicar Reiki Usui, quanto o Karuna ou o Chama Violeta, pois, todos eles irão atuar para o êxito, não havendo nenhum tipo de Reiki que irá fazer o efeito contrário daquele esperado pelo Reikianos e pelo cliente.
A segunda temática trata do aconselhamento de não fazer aplicação ou envio de Reiki para Médicos e para pacientes durante a realização de cirurgia, pelo intenso relaxamento que o Reiki produz.
Como aprendi, assim acabei ensinando aos meus alunos: no caso de cirurgia, deveria o Reikiano enviar Reiki para a situação, ou seja, para o êxito da cirurgia e não diretamente para os Médicos, porque eles não podem relaxar, situação possível de acontecer quando se recebe Reiki, visto que os Médicos precisam ficar bem ativos para realizarem a cirurgia. Igualmente, não se poderia enviar diretamente o Reiki para o paciente, porque este deve ficar apenas sob o efeito da anestesia, até ela passar, e só depois receber aplicação de Reiki.
Isso tudo tem lógica bem considerável, mas, li uma matéria interessante que veio colocar em dúvida o que se sabia. Um cirurgião, nos Estados Unidos da América, somente realiza cirurgias cardíacas se tiver um Reikiano - que já faz parte de sua Equipe Médica - aplicando Reiki diretamente no paciente durante todo o processo cirúrgico. Isto porque o Médico constatou que as cirurgias apresentam resultados bem mais positivos e a recuperação do paciente é mais rápida quando ocorre o auxílio do Reiki com atuação de Reikiano durante a cirurgia.
Portanto, os Reikianos devem avaliar este novo enfoque, pois, no caso do paciente, o Reiki em nada atrapalhou, ainda que estivesse anestesiado. Pelo contrário, o próprio Médico comprovou o quanto a energia do Reiki ajuda, ao ponto de não mais realizar intervenção cardíaca sem o auxílio de um Reikiano e da divina e poderosa energia do Reiki.
Ainda assim, em minha opinião, deve ser evitado o envio do Reiki diretamente para os Médicos porque, inevitavelmente, eles poderão ficar bem relaxados, o que não seria pertinente. A propósito, vejamos um exemplo: Certa vez, enviei muita energia para uma reunião que aconteceria em determinado dia e hora com várias pessoas. O resultado foi a ocorrência de intenso relaxamento e, alguns, sentiram até sono ao ponto de os trabalhos não renderem o esperado. Não era, é claro, uma cirurgia médica. Não houve risco algum.
Sugiro, portanto, o envio somente para o sucesso da cirurgia ou de outro objetivo esperado, seja qual for, em situação futura. Não enviar diretamente para a Equipe Médica ou para as pessoas envolvidas numa reunião ou situação similar porque, dependendo do objetivo pretendido, o relaxamento pode ser bom, mas, quando intenso, acaba não permitindo o sucesso esperado e até mostrar-se inconveniente, como no caso de uma cirurgia médica.
O terceiro tópico trata de pessoas com marca-passo cardíaco, os quais não deveriam receber a aplicação do Reiki, pois, este poderia atrapalhar o funcionamento do dispositivo eletrônico.
Temos visto a energia do Reiki até interferir em aparelhos de som, especialmente durante a sintonização, deixando de funcionar ou de tocar alguma música. Venho atribuindo essa ocorrência à inteligência do Reiki, porque não acontece sempre, somente em casos em que a música escolhida pelo iniciado não se apresenta adequada ao momento ou quando a sintonização, por algum motivo, deveria acontecer em silêncio, sem nenhum fundo musical.
Em sendo energia de elevadas dimensões, não se tem como entender que o Reiki poderia atrapalhar o funcionamento de um dispositivo tão importante para a pessoa, que é o marca-passo, por ajudar no controle adequado do batimento cardíaco. Com certeza, essa interferência negativa do Reiki não acontece.
Já sintonizei pacientes com marca-passo e tudo correu perfeitamente bem. Lembro que, numa sintonização de Reiki, a intensidade da energia recebida pelo iniciado é extremamente superior àquela recebida por um cliente em aplicação de Reiki.
Portanto, não há razão para o Reikiano se preocupar, nem óbice para rejeitar um paciente que faz uso de marca-passo e que precisa receber o Reiki.
Temos que ter a mente aberta e levar em consideração as experiências práticas com o Reiki, tais como as citadas neste artigo e as vivenciadas pelos Reikianos. Poderemos, deste modo, entender e utilizar o Reiki de uma forma ainda melhor, questionando os mitos e confrontando-os com a efetiva prática e não com teorias que muitas vezes são passadas ao longo do tempo, sem o devido questionamento, tal como acontece, também, com o infundado mito de que o Reiki não pode ser sintonizado à distância, já contestado com a prática de muitos Mestres. Minhas experiências, em quase 5 mil sintonizações realizadas à distância, todas com êxito e seguidas de maravilhosas experiências de meus alunos, compartilhadas no meu site e em vários de meus livros, rebatem quaisquer afirmações em contrário.
Com pontos de vista renovados, ampliados e atualizados, vamos trazendo à realidade visões corretas, contestando, com fundamento, o que antes não passava de teoria carente de uma análise mais detalhada e de experiência efetivamente realizada.
Portanto, as experiências científicas e as de êxito dos Reikianos devem ser consideradas. Amplia-se assim o campo de percepção dos Reikianos, reconhecendo a energia reikiana efetivamente como energia divina que somente faz bem e não tem contraindicações.
Pelo fato de ser de efeito extremamente relaxante, é importante estar atento ao momento e local adequados para não causar empecilho ao desempenho de profissionais em atividades críticas, onde a atenção precisa ser integral e a pessoa deve estar totalmente desperta.
No mais, o Reiki somente faz bem para todos e para tudo.
Luz, amor e conhecimento.
Moacir Sader
Mestre de Reiki Usui, Karuna e da Chama Violeta